Será fim ou começo?

Será fim ou começo?

Faça de conta que eu sou um tonto que num sábado de carnaval fica jogando palavras ao vento. Faça de conta que eu sou um louco visionário que surgiu na América do sul para encher os ouvidos do leitor de babaquice. Mas se você enxerga uma pouco mais, esqueça as frases que você leu anteriormente e raciocine comigo: Eu vou chamar a ditadura para resolver esse marasmo no Brasil.

Feche essa reflexão e raciocine comigo:

Se com uma imprensa livre já há corrupção, imagine se a imprensa não tiver acesso aos atos desse poder. Com certeza estaremos dando uma carta branca para roubarem o Brasil.

Se estou indignado com a Dilma e vou numa passeata para derrubá-la, quem eu colocarei no poder? Aécio? Qualquer um outro que se ache capaz  ou um Serafim? Se não estou contente com o preço da gasolina, vou para as ruas lutar por vinte centavos a menos no preço da passagem de um transporte urbano?

Está, sem dúvidas, na hora de pensar como gente grande. Um país não será um pais, se não fizer passeata por um bem maior e coletivo. E qual seria esse bem maior numa sociedade que quer marcar presença no futuro? Na minha singela opinião, seria a figura do professor!

Não conheço nenhuma sociedade que chegou a um desenvolvimento sem nenhuma informação guiada por um professor. O cientista, o médico, o engenheiro, o advogado, o enfermeiro o técnico, o Zè Mané passou por um professor.

E tem mais, um indivíduo instruído não fará parte de uma manobra de aventureiros ideológicos que se apropriam de um momento histórico para pregar mudança e que não conseguirá levar ao bem coletivo: segurança e prosperidade.

Portanto se você tem a intenção de fazer alguma atuação histórica para mudar uma nação, faça e, com muito barulho, não um só dia, porém a vida inteira em defesa da educação! Só ela mudara uma história. Não é uma ideologia ou um só motivo que se muda uma visão de futuro. Só a extinção da ignorância pode mudar uma visão ou uma história!

É importante, e por qualquer motivo, que você vá para as ruas para defender os seus direitos. Esse é um exercício democrático, mas leve em conta que a educação é o melhor caminho! Os dominantes sabem disso e é por isso que não há investimento sério na educação! Caso contrário elegeremos sempre um Será Fim!

(Sartório Wilen)