O medo do medo
Era para ser apenas mais um sábado, porém ele tinha algo diferente e descomunal. Tinha duas meias-noites. Isso já me preocupava muito os meus medos.
Eis que a minha cachorra levantou as orelhas e eu me derreti de medo. Escorreguei-me por debaixo da porta e saí. Fora, eu tinha mais espaço para me proteger.
Foi então que na primeira meia-noite eu vi. Era um ser muito esquisito, tinha mãos grandes, uma cara torta!
Fechei os olhos e só abri muito depois da segunda meia-noite. O medo me protegeu!
(Santiago Derin)
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